DOCE INFÂNCIA: O resgate das brincadeiras tradicionais
Este blog é fruto da disciplina eletiva Introdução a Educação a Distância, do Centro de Educação da Universidade Federal de Alagoas, que tem por objetivo divulgar o nosso tema de Trabalho de conclusão de curso. O blog pretende contribuir para a prática e formação de professores da Educação Infantil, apresentando o resgate de algumas brincadeiras tradicionais, as quais contribuem para o desenvolvimento das crianças.
quarta-feira, 6 de março de 2013
Olá pessoal estamos disponibilizando logo abaixo alguns links e resumos de artigos que pesquisamos sobre nossa temática e que achamos muito interessante, vale a pena dedicar um pouco do seu tempo.
A estrutura da
brincadeira e a regulação das relações
Fernando
Augusto Ramos Pontes1; Celina Maria Colino Magalhães
RESUMO
A brincadeira
tradicional de rua é um fenômeno paradigmático da organização social de
crianças e da cultura infantil. O estudo das brincadeiras tradicionais infantis
possibilita a investigação de um fenômeno "espontâneo", sem o
planejamento adulto e sem o recurso da escrita. Cada brincadeira, em cada
cultura, possui uma estrutura peculiar que a define. A estrutura da
brincadeira, no geral determina o desenrolar dos acontecimentos no jogo,
prevendo padrões, estratégias e sanções típicas. Apesar desta estrutura ter sua
origem histórica nas relações, constitui um elemento supra-relacional,
ritualizado. Cada característica estrutural, verbalmente codificada, existe
independente das relações, é um dos seus determinantes. Na verdade, a estrutura
de uma brincadeira não determina totalmente e linearmente as interações entre
os sujeitos de modo a eliminar as peculiaridades das relações; a estrutura
interage com as relações anteriormente dadas. As interações nas brincadeiras
serão fruto do institucionalmente dado e das relações entre seus membros. A
partir de exemplos de brincadeiras tradicionais tais como, peteca (bola de
gude), papagaio, tratos, elástico e outras, serão analisados aspectos
estruturais que condicionam e interagem com as relações. Acredita-se que a
investigação de tais fatores seja importante tanto para melhor descrição da
brincadeira quanto para compreensão das relações entre os membros do grupo bem
como da transmissão da cultura da brincadeira.
Palavras-chave: estrutura da brincadeira; jogos; interação
entre crianças; transmissão cultural.
RESGATAR O BRINCAR
TRADICIONAL: UMA CONTRIBUIÇÃO À FORMAÇÃO DE
PROFESSORES
Carolina Cardoso COLHANTE
Iraíde Marques de Freitas BARREIRO
Nara PRATTA
Mário Sérgio VASCONCELOS
Resumo: Este
artigo é resultado de uma experiência de intervenção desenvolvida em uma
escola de Educação Infantil do Município de Assis (SP).
Tendo em vista a
importância do brincar para o desenvolvimento integral da
criança, propusemos a
valorização e o resgate das brincadeiras tradicionais no
contexto escolar. Para
tanto, a partir da contextualização histórica e cultural do
brincar, iniciamos nossos
trabalhos com observações de crianças em sala de aula e
promovemos encontros
com professores nos espaços de Hora de Estudo (H.E) com o
intuito de discutir
sobre o significado do brincar como elemento de
desenvolvimento e da
aprendizagem das crianças no contexto educacional.
Posteriormente,
principalmente através de oficinas temáticas, buscamos
proporcionar reflexões e
ressignificações a respeito da importância do brincar,
priorizando o resgate das
brincadeiras tradicionais. Visamos, desta forma,
instrumentalizar as professoras
para que pudessem valorizar as atividades lúdicas e as
brincadeiras tradicionais
em suas práticas cotidianas no contexto escolar.
Palavras-chave:
brincar; brincadeiras tradicionais; infância; educação infantil.
BRINCADEIRAS: É PRECISO
ETERNIZAR
Vitoria Cosmo
Eneida Maria Troller Conte
Resumo:
A produção do presente artigo está vinculada às atividades do Programa
de
Desenvolvimento Educacional (PDE) e tem como fundamento um estudo sobre
jogos e
brincadeiras tradicionais. Trata-se do relato de uma intervenção pedagógica,
amparada na
concepção de estudos de casos observacionais, realizada no Colégio
Estadual
Marilis Faria Pirotelli – Cascavel – PR, com uma turma de quinta série do
Ensino
Fundamental. O estudo foi apresentando como objeto de uma proposta de
desenvolvimento
de material didático denominada de Unidade Didática, adequada à
realidade
escolar em que foi aplicada e às exigências das Diretrizes Curriculares do
Estado do
Paraná. A viabilidade e a aplicabilidade desta proposta, por meio da
metodologia
crítico-superadora, apontam a necessidade de resgate de jogos e
brincadeiras
tradicionais como um conteúdo rico de possibilidades para o
desenvolvimento
do aluno, fazendo-o refletir, pesquisar e vivenciar tais brincadeiras.
Considerou-se
que essa atividade, dentro do ambiente escolar é, também, uma das
possibilidades
de promoção da interação dos jovens com gerações passadas e que
perpetuará as
brincadeiras e os jogos, por crianças e adolescentes que, por sua vez,
irão
preservá-las e recriá-las a cada nova geração.
Palavras chave:
Jogos e brincadeiras tradicionais. Resgate. Escola
JOGOS
E BRINCADEIRAS TRADICIONAIS: UM PASSEIO PELA HISTÓRIA
Elizabeth Lannes Bernardes<http://www.faced.ufu.br/colubhe06/anais/arquivos/47ElizabethBernardes.pdf>
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
Vamos pular!
Quem passou pela infância sem brincar de pular corda deixou de experimentar uma brincadeira muito divertida. Já quem brincou, não esquece mais. Segundo Maria das Graças Brandão Soares, historiadora e autora do livro Brincadeiras do Tempo da Vovozinha, a origem da brincadeira é bem remota, sabe-se apenas que é praticada em todos os cantos do mundo.
A neuroeducadora e coautora do livro Virando o Jogo da Educação, Cândida Maria de Cavalcanti Soares, afirma que pular corda é uma atividade muito importante para o desenvolvimento motor da criança, pois “exige muita coordenação, força nas pernas e coragem, quando se quer entrar para pular com a corda já girando”. Ela ainda acrescenta que a brincadeira incentiva o canto e favorece a desinibição, ajuda na alfabetização, no entendimento das rimas, enriquece o vocabulário e, sobretudo, estimula o trabalho da memória e do foco de atenção.
Ana Mota, coordenadora de Educação Física do Colégio Magister, de São Paulo (SP), acrescenta que a brincadeira contribui para a assimilação de ritmo e orientação temporal e espacial, além do equilíbrio. Confira algumas brincadeiras propostas por Ana Mota que você pode fazer com as crianças para que elas se familiarizem com o brinquedo antes de iniciar a atividade de pular cantando.
Fonte: http://revistaguiainfantil.uol.com.br
Brincadeiras Tradicionais
Quem nunca jogou amarelinha ou queimada, brincou de roda ou pulou corda? Essas brincadeiras tradicionais, além de exercitar o corpo, auxiliam o desenvolvimento psicomotor dos pequenos.
Estimular esses jogos entre as crianças é uma boa medida para afastá-las um pouco das atividades sedentárias, como ver TV ou ficar em frente ao computador. E são ótimas opções para proporcionar a alegria de se divertir na companhia de outras pessoas, sejam elas os amiguinhos ou os próprios pais.
Segundo a psicóloga Valéria Sapienza, especialista em recreação infantil, as brincadeiras tradicionais propõem metas e regras no convívio social, desenvolvem a atenção e a disciplina e, o que é melhor, sempre com muito prazer para as crianças.
As brincadeiras podem ser adaptadas para qualquer ambiente, interno ou externo, e variar de acordo com a idade das crianças. “Basta um pouquinho de criatividade e disposição para transformar um giz, uma bola ou uma corda em uma grande diversão”, afirma a psicóloga.
Assista ao vídeo abaixo e deixe seu comentário.
A peteca
A peteca é o mais brasileiro dos esportes sendo a mais forte herança e contribuição indígena. O Nome vem de Pe' Teka e significa bater. Os historiadores dizem que os índios jogavam com um material feito com pedras envolvido em folhas de árvore, amarrados numa espiga de milho. Durante décadas foi apenas uma diversão transformando-se em atividade esportiva oficializado pelo Conselho Nacional de Desportos (CND) em 27 de agosto de 1985, graças à insistência e luta da Federação Mineira de Peteca (FEMPE).
Como construir uma peteca?
OBS.: Em Uma das bases redondas DEve-se fazer um furo no meio
1º Risque e corte os moldes no E.V.A
2º Enrole o risco número 1 e introduza-o na base redonda com furo no meio, cole com cola quente os recortes do E.V.A na base na parte de dentro.
3º Cole esta superfície redonda à outra pela borda (somente até a metade)
4º Coloque mais ou menos duas colheres de areia em um balão e amarre-o
5º Introduza o balão na base redonda e, então, feche-a por inteiro
6º Cole o risco número três em volta da parte de cima da peteca fazendo o acabamento.
7º Decore com cola quente, papéis coloridos, E.V.A e outros.
Como construir uma pipa?
A pipa Carioca ou Maranhão é uma das mais simples de se fazer com um formato de pentágono, basta ter os seguintes materiais, uma vareta de 51 cm de comprimento e 2 mm de espessura, mais duas varetas de 32cm de comprimento e 2mm de espessura, cola branca, tesoura, linha de 10 corrente e papel de seda. Para fazer a cauda do papagaio é só fazer tiras de plástico de 2cm de largura e 50 cm de altura e um linha com cerca de 2 metros de extensão.
Pipa
A pipa é um brinquedo que voa baseado na oposição entre a força do vento e a da corda segurada pelo operador. É composta de papel que tem a função de asa, sustentando o brinquedo. Conforme o modelo pode contar com uma rabiola que pode ser de sacola, que é um adereço preso na parte inferior para proporcionar estabilidade,também pode uma usar linha. É um dos brinquedos mais utilizados por crianças, adolescentes e até adultos. Na maiorias das vezes, não há um local apropriado para a prática desta brincadeira. Os pipeiros, como são chamados, acabam brincando em meio a fios de alta tensão em ruas e avenidas.
As pipas nasceram na China antiga. Sabe-se que por volta do ano 1200 a. C. foram utilizadas como dispositivo de sinalização militar. Os movimentos e as cores das pipas eram mensagens transmitidas à distância entre destacamentos militares.
No décimo segundo século, na Europa, as crianças já brincavam com pipas. Vale a pena notar também o papel desempenhado pela pipa como aparelho de medição atmosférica. O político e inventor americano Benjamin Franklin utilizou uma pipa para investigar e inventar o Pára-raios. Hoje, a pipa mantém a sua popularidade entre as crianças de todas as culturas.
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