Atualmente, no mundo cada vez mais globalizado e informatizado, as
brincadeiras tradicionais vêm perdendo espaço no cotexto social. Hoje elas tem
outros tipos de brinquedos, tal como o computador, iPhone, iPad, no entanto,
não podemos perder a essência dos brinquedos e brincadeiras tradicionais, pois
além de fazerem parte da cultura da infância, desenvolvem as formas de
convivência social e podem estimular a criatividade, a coordenação motora, a
imaginação e concentração, contribuindo assim, para o desenvolvimento da
criança, pois a brincadeira é uma linguagem da criança e um caminho para a
aprendizagem.
Therezita, no livro “De volta ao quintal mágico” (BUITONI, 2006),
afirma que as crianças devem brincar com coisas simples, não com brinquedos
comprados, elas “precisam interagir com brinquedos de preferência bem simples,
para que possam inventar a seu gosto as funções.” (p. 129)
É fundamental garantir às crianças na escola momentos e materiais
que possibilitem o exercício do brincar, pois segundo Butoni (2006) “a escola é
lugar de brincar” (p. 128) e de fazer arte. É necessário, segundo Anjos (2012),
chamar a atenção para o fato de que a Arte
é tão importante quanto as demais áreas do conhecimento e, para tanto,
ela precisa ser considerada como elemento fundamental de uma proposta de
formação integral da criança. (p. 21)
Pretendemos envolver brincadeira e arte, pois acreditamos que
ambas são formas de expressão da criança que precisam ser valorizadas no
contexto educacional da criança. Promoveremos momentos e espaço para que elas
possam brincar, correr, pular, fazer arte, explorar suas habilidades e conhecer
mais de sua cultura através das brincadeiras tradicionais, pois segundo Melo
(2012),
o brincar proporciona às crianças o seu
desenvolvimento geral e de suas habilidades e aptidões cognitivas necessárias
para a aprendizagem. O brincar é visto como uma atividade natural espontânea da
criança, importante para que ela entenda e conheça o mundo a sua volta,
tornando-se um ser humano mais ativo, criativo e feliz.
Podemos perceber que brincadeira é
coisa séria e deve ser valorizada pelas instituições e professores da educação
infantil, pois a brincadeira deve ser a principal proposta do currículo da
educação infantil, mas nem sempre isso acontece, a brincadeira acaba sendo
vista como elemento secundário nas instituições, tendo espaço apenas no momento
do recreio, pois acredita-se que a brincadeira não tem valor pedagógico, no
entanto, é brincando que as crianças aprendem.
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